Pesquisar este blog

sábado, 11 de setembro de 2010

"BESOURO MANGANGÁ"




Manuel Henrique Pereira (1895 — 1924), conhecido como Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista da região de Santo Amaro da Purificação, na Bahia.


A palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal.

Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que não gostava da polícia (que diversas vezes frustrou-se ao tentar prendê-lo), que tinha o "corpo fechado" e que balas e punhais não podiam feri-lo. Certa época, quando Besouro trabalhou numa usina, por não receber o ordenado, segurou o patrão pelo cavanhaque e o obrigou a pagar o que lhe devia.

As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira. Um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu apanhar de Besouro, armou uma cilada, mandando-o entregar um bilhete a um amigo que administrava a fazenda Maracangalha. Tal bilhete pedia para que seu portador fosse morto. Besouro, analfabeto, não pôde ler que aquele bilhete era endereçado ao seu assassino e que esclarecia que o portador era a vítima, ou seja, ele próprio. Assim, no dia seguinte, ao voltar para saber a resposta, 40 soldados o estavam esperando. Um homem conhecido por Eusébio de Quibaca acertou-lhe nas costas uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de Corpo Fechado.

Era um negro forte e de espírito aventureiro, nunca trabalhou em um lugar fixo nem teve uma profissão definida.

Fonte Wikipédia

ladainha ao mestre Cabelo

LADAINHA AO MESTRE





MEU MESTRE PEÇO LICENÇA

PRA CANTAR ESSA CANÇÃO,

VENHO AQUI AGRADECER

COM TODA MINHA GRATIDÃO,



TUDO QUE ME ENSINOU

COM AMOR NO CORAÇÃO,

TANTOS DIAS... TANTAS NOITES

DANDO-ME MUITA ATENÇÃO,



SÓ TENHO A DESEJAR

SAÚDE... SABEDORIA,

AO SENHOR MESTRE CABELO

DONO DE MUITA VALIA,



IÊ VIVA MEU DEUS

IÊ VIVA MEU DEUS CAMARÁ...



IÊ DA VOLTA AO MUNDO

IÊ DA VOLTA AO MUNDO CAMARÁ...



IÊ QUE O MUNDO DEU

IÊ QUE O MUNDO DEU CAMARÁ...





(PROFESSOR GRILO)